Gaeco identifica mulher suspeita de aliciar adolescentes para prostituição em ação contra rede de abuso em SC


Suspeita foi identificada durante investigações coordenadas por Promotoria de São José. Batizada de Operação Inocência, ação cumpriu um mandado de prisão e outros oito de busca e apreensão. Mulher suspeita aliciar adolescentes para prostituição é alvo de investigação do Gaeco em Santa Catarina
Gaeco/Divulgação
Uma mulher é suspeita de fazer parte de uma rede de aliciamento menores em Santa Catarina. A informação é do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) que deflagrou uma operação nesta quarta-feira (11) para combater a rede de exploração sexual infantil em que ela estaria envolvida e que atua no estado. A suspeita foi identificada durante as investigações.
Batizada de ‘Operação Inocência’, a ação cumpriu um mandado de prisão e outros oito de busca e apreensão. As ações foram coordenadas pela 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José, na Grande Florianópolis.
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O Ministério Público, órgão a que o Gaeco é vinculado, não informou se a suspeita foi alvo de mandados, mas disse que ela atuava em conluio com os proprietários de casas noturnas também investigados no caso.
“Eles recebiam essas menores em seus estabelecimentos e lá elas eram expostas à prostituição infantil e à exploração sexual”, informou o órgão.
Os suspeitos são investigados por favorecimento à prostituição e exploração sexual de crianças e adolescentes. As investigações tramitam sob sigilo.
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Ao comentar o perfil dos investigados, o MPSC afirmou que os suspeitos acabam aliciando crianças e adolescentes que já estão em condições de vulnerabilidade social e que os crimes “são considerados de extrema gravidade pelo ordenamento jurídico brasileiro”.
A legislação penal define que a conduta criminosa consiste em “submeter, induzir ou atrair à prostituição ou outra forma de exploração sexual alguém menor de 18 anos ou que, por enfermidade ou deficiência mental, não tem o necessário discernimento para a prática do ato”. A pena pode chegar a 10 anos de prisão.
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