Maringá tem maior percentual de moradores vivendo em ruas arborizadas do Brasil, entre cidades com mais de 100 mil habitantes; veja outras cidades no ranking


Dados são da pesquisa “Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo Demográfico de 2022. Curitiba teve o melhor índice entre as capitais. Cidade de Maringá
Roberto Dziura Jr/AEN
Maringá tem o maior percentual de moradores vivendo em ruas arborizadas do Brasil, entre cidades com mais de 100 mil habitantes. A informação é da pesquisa “Características Urbanísticas do Entorno dos Domicílios”, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo Demográfico de 2022.
A pesquisa considerou os índices de arborização em espaços públicos, questionando moradores sobre a presença de árvores no entorno dos domicílios. Os participantes do Censo responderam se a rua onde moram tem árvores e quantas são. Confira abaixo o ranking do Paraná, considerando moradores que responderam que têm pelo menos uma árvore no entorno de suas casas.
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Além de Maringá, Londrina, Umuarama, Cambé, Sarandi e Toledo estão entre as 15 cidades com mais de 100 mil habitantes com os melhores percentuais de arborização do Brasil. Todas atingiram índices acima de 94% e também são as únicas do sul do país com os melhores resultados.
15 cidades brasileiras com maior percentual de arborização
Londrina está entre as cidades com mais de 100 mil habitantes, com maior percentual de arborização no Paraná.
Roberto Dziura Jr/AEN
A capital Curitiba atingiu um percentual de 85,2% de arborização e ocupa a 11º posição, com o melhor índice entre as capitais. O cenário mais crítico foi visto em Paranaguá, que obteve o resultado de 44,3%.
Percentual de arborização no Paraná
O coordenador técnico do Censo Demográfico no Paraná, Flavio Schuler, considera que o estado tem a arborização em seu ‘DNA’, Ele também acredita que a publicação desses resultados pode ser subsídio para que os municípios desenvolvam políticas públicas para melhorar a atuação neste segmento.
“Dá pra perceber uma preocupação costumeira do Paraná com esse quesito. Acho que a exceção fica por conta de municípios que tiveram um crescimento mais abrupto nos últimos tempos, que não tiveram muito controle em sua urbanização. Justamente a publicação desses resultados pode ser um subsídio pra que os municípios desenvolvam políticas públicas pra melhorar, pois nenhum prefeito quer que seu município seja o último”, disse Schuler.
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Maringá também está no topo do ranking de acessibilidade
Manuela utiliza as rampas todos os dias para ir ao trabalho em Maringá.
RPC
Maringá também foi destaque na pesquisa no quesito acessibilidade. Ela está em primeiro lugar entre as cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes quando o assunto é existência de calçadas, com 99,14%, e sobre a existência de rampas para cadeirantes, com 77,3%,.
Manuela Batista de Moraes é auxiliar administrativa em Maringá . Sendo cadeirante, ela utiliza as rampas todos os dias para ir ao trabalho. Ela considerada a cidade acessível, mas avalia que algumas delas poderiam ser melhoradas para haver mais segurança.
“É bem acessível, mas nem todas estão em perfeito estado. Tem algumas que são bem dificultosas e a gente precisa de ajuda. E não é em todo momento que a gente está com alguém. A gente vem para o trabalho e tudo mais e fica um pouquinho difícil. Mas, no geral, até que é boa sim”, avalia Manuela.
Outras cidades do Paraná também aparecem entre os melhores percentuais nos índices de existência de rampas para cadeirantes em calçadas. Confira:
15 cidades do Brasil com melhores percentuais de existência de rampas para cadeirantes
Outro ponto analisado foi a existência de obstáculos nas calçadas. O resultado diz respeito ao percentual de moradores que disseram não ter obstáculos em calçadas do entorno de seus domicílios. Apenas três cidades paranaenses ficaram entre as 15 mais bem colocadas do Brasil: Apucarana, com 59,61%, Cambé, com 54,88% e Maringá, com 46,43%.
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