Lei reconhece bordado do Seridó como patrimônio imaterial e artístico do Rio Grande do Norte


Arte centenária e tradicional na região se tornou conhecida nacionalmente nos últimos anos e foi usada nos uniformes da delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris. Roupa bordada pelas bordadeiras de Timbaúba dos Batistas
Marcel Merguizo/ge/ARQUIVO
Uma lei sancionada e publicada pelo governo do Rio Grande do Norte nesta quinta-feira (23) no Diário Oficial reconhece o bordado do Seridó como um patrimônio cultural, imaterial e artístico do estado.
A arte centenária, que é passada de geração em geração, ganhou destaque nacional nos últimos anos, após ser usada no vestido de casamento da socióloga Rosangela Silva, a Janja, com o presidente Luis Inácio da Silva (PT) e por vestir a delegação brasileira nas Olimpíadas de Paris.
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Na cidade de Timbaúba dos Batistas, município com cerca de 2,3 mil moradores no Seridó, um terço dos trabalhadores tem o bordado como atividade profissional, segundo o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas do RN (Sebrae-RN).
De tão tradicional e conhecida, a arte recebeu um selo de indicação geográfica pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) que atesta, que os produtos produzidos pelos artisdas locais são da região.
Outra lei sancionada pelo governo também instituiu o Dia Estadual da Rendeira no calendário oficial de eventos do estado. A data será celebrada anualmente no dia 13 de abril.
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