Três pessoas são presas por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico


Prisões aconteceram durante a Operação Granada em Piraí e Resende; grupo movimentava dinheiro de golpes bancários para abastecer o tráfico de drogas. Três pessoas são presos por envolvimento em esquema de lavagem de dinheiro ligado ao tráfico
Divulgação/Polícia Civil
Duas mulheres e um homem foram presos na manhã desta sexta-feira (13) em uma operação que investiga um esquema de lavagem de dinheiro. Duas prisões foram em Piraí (RJ) e a outra em Resende (RJ).
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A ação foi chamada de Operação Granada. Segundo a Polícia Civil, as investigações começaram depois que o dono de uma empresa de comestíveis, em Brusque (SC), foi enganado por um falso gerente de banco e transferiu R$ 700 mil para contas de pessoas usadas como “laranjas”.
A partir desse crime, um inquérito foi instaurado e os agentes identificaram que cerca de R$ 189 mil circularam por contas bancárias no Rio de Janeiro (RJ), Piraí, Volta Redonda (RJ) e Resende.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, o esquema era coordenado de dentro do presídio de Bangu, por um criminoso, de 43 anos, condenado por tráfico de drogas. Ele passava ordens por telefone a um homem, de 36 anos, morador de Piraí, que articulava o uso de contas bancárias de terceiros para movimentar o dinheiro.
Pelo menos, 14 pessoas emprestaram suas contas para a quadrilha. Elas recebiam comissões de R$ 2 mil a R$ 4 mil por saque e entregavam os valores ao suspeito, que depositava parte em espécie na conta dos presidiários. Todos os envolvidos tiveram os sigilos bancário, fiscal e telefônico quebrados.
“Conseguimos a prisão do seu braço direito aqui em Piraí. Ele foi preso no bairro Asilo. Uma mulher, de 24 anos, que fez uma grande movimentação de dinheiro e também transferências para outras contas correntes, foi presa no bairro Sussego 2, em Piraí. Prendemos também, no bairro Liberdade, em Resende, a companheira de outro preso, também traficante, que está custodiado”, disse o delegado titular da delegacia de Piraí, Antônio Furtado.
Todos os presos foram encaminhados para as delegacias das respectivas cidades. Eles vão responder por organização criminosa e lavagem de dinheiro. Se condenados, as penas somadas podem chegar a 20 anos de prisão.
A Polícia Civil segue investigando o caso e as contas bancárias usadas foram bloqueadas, impedindo novos crimes.
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