
Delegado disse que grupo usava empresas de fachada, laranjas e transferências bancárias pulverizadas para esconder valores recebidos. Seis pessoas foram presas, sendo cinco em Apucarana e uma em Balneário Camboriú. Delegado explica como organização criminosa que movimentou R$ 5 milhões com tráfico agia n
Membros de uma organização criminosa que chegou a movimentar R$ 5 milhões com tráfico de drogas em sistema de delivery foram presas pela Polícia Civil no Paraná e em Santa Catarina nesta quinta-feira (12). A ação fez parte da segunda fase da Operação Outsider.
Ao todo, cinco pessoas foram presas preventivamente em Apucarana, no norte do Paraná, e uma em Balneário Camboriú, no litoral catarinense. Além disso, foram apreendidas drogas, armas, munições, dinheiro, joias e veículos de alto padrão.
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De acordo com o delegado Victor Hugo Torres, o grupo criminoso começou a ser investigado em 2024.
“Depois da primeira fase da operação, as investigações prosseguiram especialmente voltadas à apuração da movimentação bancária e financeira desse grupo criminoso. E foi constatado que, no período de pouco mais de um ano, três agentes, principais responsáveis pelo núcleo financeiro da organização criminosa, movimentaram mais de cinco milhões de reais”, contou o delegado.
Ele explicou que, durante as investigações, foi possível descobrir que o grupo usava empresas de fachada, laranjas e transferências bancárias pulverizadas para esconder os valores recebidos com o tráfico. Também há indícios de lavagem de dinheiro.
Torres explicou que a estrutura do grupo era altamente organizada e havia divisão de tarefas e uso de violência armada.
A Polícia Civil continua investigando o caso.
Foram apreendidos drogas, armas, munições, dinheiro, joias e veículos de alto padrão.
Polícia Civil (PC-PR)
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Primeira fase da operação prendeu o chefe do grupo
A primeira fase da Operação Outsider foi realizada em 24 de janeiro deste ano. Na época, um homem considerado chefe do grupo criminoso foi preso, além de outras cinco pessoas. Outro integrante foi preso cerca de dois meses depois.
“Naquela ocasião, a gente identificou o líder dessa organização criminosa que foi preso enquanto se deslocava ainda na cidade de Ponta Grossa. Ele estava vindo do estado de Santa Catarina. Também foram identificados outros três integrantes responsáveis pelo núcleo financeiro dessa organização criminosa”, explicou o delegado.
Também foram cumpridos mandados de busca e apreensão, onde foram apreendidas drogas, pistolas, munições, dinheiro e outros itens relacionados ao tráfico.
Segundo o delegado, os alvos da primeira fase já respondem a uma ação penal movida pelo Ministério Público (MP-PR), pelos crimes de organização criminosa armada, lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.
Armas e munições também foram apreendidas nesta quinta-feira (12).
Polícia Civil (PC-PR)
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