Operação ao longo de 22 dias retira 6 milhões de litros de água de obra abandonada em SC


Remoção foi concluída nesta semana, após a Defesa Civil de Criciúma emitir uma recomendação técnica por identificar riscos no local. Segundo a prefeitura, medida busca ‘preservar a saúde pública’. Obra abandonada em 2 de maio (esquerda) e 10 de junho (direita)
Defesa Civil/Divulgação
Mais de seis milhões de litros de água – o equivalente a duas piscinas olímpicas e meia – que acumularam ao longo de dois anos em uma obra abandonada em Criciúma, principal cidade do Sul de Santa Catarina, foram removidos com apoio da Defesa Civil nesta semana.
Segundo o diretor do órgão municipal, Fred Gomes, a obra próxima ao Hospital São José, no Centro, foi paralisada ainda na parte da fundação, deixando uma cavidade de cerca de 1.900 m² e mais de 3 metros de profundidade.
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O material foi totalmente retirado na terça-feira (10), após 22 dias usando bombas de alta vazão e mangueiras, que jogaram a água para a rede pluvial do município.
A medida emergencial, conforme a prefeitura, segue uma recomendação técnica da Defesa Civil, que acompanha a situação desde 2023, e busca “preservar a saúde pública e garantir a segurança da população”.
A ideia é evitar, por exemplo, proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor de doenças como dengue, chikungunya, zika e febre amarela.
“Toda a água foi retirada, é claro que a gente tem que ficar monitorando. Até porque ontem choveu um pouquinho, mas já solicitamos a retirada de novo”, comentou o diretor da Defesa Civil.
Mais de 6 milhões de litros de água de obra abandonada são removidos em Criciúma (SC)
Gregori Flauzino/ Prefeitura de Criciúma/ Divulgação
Próxima etapa
Com o escoamento da água, a cratera será aterrada, pois o local apresenta risco de desmoronamento e ameaça a segurança de pedestres e veículos que circulam nas proximidades da Rua Santo Antônio.
Gomes diz que serão necessários alguns mil metros cúbicos de material para tapar a cavidade. A segunda etapa deve começar na próxima semana.
“Agora temos visibilidade sobre a estrutura inferior da obra, o que nos permite planejar adequadamente os próximos passos. Vamos iniciar o aterramento e realizar a readequação dos taludes, para garantir a estabilidade do terreno e eliminar riscos de deslizamento”, informou Gomes.
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