
Cerca de 90% dos servidores das redes municipal e estadual na capital e no interior aderiram à paralisação. Em Porto Velho, 40% das unidades de ensino da Rede Municipal de Ensino estão com as aulas suspensas. Sala de aula em Rondônia; escola
Cleber Souza/Governo de Rondônia
Cerca de 90% dos servidores das redes municipal e estadual de educação em Rondônia aderiram à paralisação nacional da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) nesta quarta-feira (23). Profissionais pedem melhorias nas condições de trabalho e a não privatização das escolas públicas do Brasil.
Em Porto Velho, 40% das unidades da Rede Municipal de Ensino estão com as aulas suspensas. A ação nacional, no estado, é articulada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Rondônia (Sintero).
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Segundo a dirigente do Sintero, Luciana Basílio, a mobilização busca “sensibilizar os poderes públicos estadual e municipais sobre a importância de uma educação emancipadora”.
“Os esforços em defender a educação pública estão centrados em combater a terceirização e privatização, garantir a gestão democrática, melhorar as condições de trabalho e exigir valorização profissional dos e das trabalhadoras em educação”, explicou.
O movimento ocorre em todo o Brasil, entre os dias 22 e 28 de abril, durante a 26ª Semana Nacional em Defesa e Promoção da Educação Pública, promovida pela CNTE, que tem como tema “Educação não é negócio, educação é direito”.
Ao g1, a Prefeitura de Porto Velho informou que os pais e responsáveis foram previamente comunicados pelas escolas sobre a mobilização e disse que a reposição dos dias letivos será realizada de acordo com o calendário escolar, assegurando o cumprimento da carga horária prevista por lei.
A Rede Amazônica entrou em contato com o governo para entender como a Secretaria de Educação do Estado de Rondônia (Seduc), pretende reorganizar a reposição das aulas, mas não houve retorno até a última atualização desta reportagem.