Manuel José da Penha e Lúcia dos Santos da Penha moravam na comunidade de Varginha, em Manguinhos, quando receberam visita do pontífice durante a Jornada Mundial da Juventude. Manuel José da Penha e Lúcia dos Santos da Penha foram visitados pelo papa Francisco em 2013
Reprodução/TV Cabo Branco
O papa Francisco, que morreu nesta segunda-feira (21), visitou uma família de paraibanos no dia 26 de julho de 2013, durante a 28ª Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro. Manuel José da Penha e Lúcia dos Santos da Penha moravam na comunidade de Varginha, em Manguinhos, Zona Norte, e eram atuantes na paróquia local.
Seu Manuel José, que hoje é aposentado, disse que à época ficou tão nervoso com a visita que teve dificuldades para falar com o papa Francisco.
“Quando ele chegou lá, eu até parei, travei, não conseguia nem falar, mas ainda consegui falar ‘a benção ao nosso padre’”, relembrou o paraibano à TV Cabo Branco.
Dona Lúcia dos Santos, apesar do nervosismo, conseguiu trocar algumas palavras com o papa Francisco. “Até falei: ‘Eu acho que eu nem mereço. Nós nem merecemos uma uma uma visita tão ilustre como o do Senhor’. Ele disse: ‘maravilhosos aqui são vocês vocês, a tua família, seus filhos, vocês que são maravilhosos’. Olha só que humildade, né”, contou.
Família soube da visita minutos antes
Família guarda com carinho recordações de visita do papa Francisco
Reprodução/TV Cabo Branco
A família sabia que o papa Francisco passaria pela rua onde moravam, durante a passagem pela comunidade, mas a notícia de que o pontífice entraria na casa veio pouco tempo antes da ilustre visita.
Naquele dia, a casa estava cheia de familiares e vizinhos que queriam aproveitar o terraço para ver o Santo Padre passar pela rua, sem saber que o lar seria abençoado por ele. Dona Lúcia lembra que não parecia rea: “eu fiquei tão assim, tão perplexa, sabe? Achando que aquilo não era real, entendeu?”, recordou a aposentada.
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Em 2020, após a aposentadoria, os dois paraibanos, que se conheceram no Rio de Janeiro. Morando atualmente em João Pessoa, a visita do pontífice está entre as memórias mais especiais da família.
Para Lúcia, o papa Francisco é sinônimo de união e de inclusão dos mais humildes. “Não discriminava, ele queria juntar todos, inclusive, até as religiões. Ele veio para unir, para perdoar, para levar a palavra a cada um, principalmente aqueles mais humildes, os mais simples, que são discriminados pela sociedade”.
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