Réu é condenado, pela segunda vez, a 17 anos de prisão por matar ex-namorada com um tiro no rosto


José Itamar de Lima Montenegro Júnior já havia sido condenado, em 2018, pela morte de Érica Vanessa de Lira. Primeiro júri, no entanto, foi anulado. José Itamar matou Érica Vanessa com um tiro no rosto, em 2014
Reprodução/TV Cabo Branco
O bacharel em direito José Itamar de Lima Montenegro Júnior foi condenado, pela segunda vez, a 17 anos, em regime fechado, por matar a ex-namorada, Érica Vanessa de Souza Lira, com um tiro no rosto, no ano de 2014. O júri aconteceu nesta quinta-feira (27), em João Pessoa.
O acusado já tinha sido julgado em 2018, condenado ao mesmo tempo de pena. No entanto, o primeiro júri foi anulado em setembro de 2019 pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ). A defesa dele não foi localizada.
De acordo com o Ministério Público da Paraíba (MPPB), o STJ considerou nula uma das fases do processo por causa de um erro de intimação do advogado de defesa. Com isso, tudo o que veio depois dessa intimação, inclusive o júri, foi anulado.
Relembre o caso
Érica Vanessa de Souza Lira, de 32 anos, era natural de Cajazeiras, no Sertão, mas morava em João Pessoa. Ela levou um tiro no rosto no dia 24 de abril de 2014, dentro do próprio apartamento, no bairro do Bessa, e morreu no dia 5 de maio, no Hospital de Emergência e Trauma de João Pessoa.
O principal suspeito do crime foi preso no dia 29 de abril após se apresentar na Delegacia de Homicídios com um grupo de advogados para prestar depoimento sobre o caso. Segundo informações da Polícia Civil, após prestar esclarecimentos o mandado de prisão preventiva foi cumprido.
Érica Vanessa tinha 32 anos e estava no próprio apartamento quando foi atingida pelo disparo. O tiro entrou na região do nariz e se alojou na nunca. Ela oi socorrida pela equipe do Samu e da Polícia Militar ainda consciente, mas morreu alguns dias depois. A vítima deixou uma filha.
Na época, a Polícia Civil informou que José Itamar de Lima Montenegro tinha um histórico de violência contra mulheres, incluindo o estupro contra uma menina de 12 anos.
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