Lançamento de imóveis cresce quase 90% em Natal e Parnamirim em 2024, aponta levantamento


Quantidade de vendas também aumentou mais de 40% no ano passado em comparação com 2023, segundo relatório divulgado nesta segunda (17). Construção Civil em Natal/RN Rio Grande do norte obra prédio edifício
Igor Jácome/g1/ARQUIVO
O lançamento de novos imóveis cresceu 88% no ano passado em comparação com o ano anterior, 2023, em Natal e Parnamirim. Foi o que apontou um levantamento feito em parceria entre o Sindicato da Indústria da Construção Civil e o Sebrae, que foi divulgado nesta segunda-feira (17).
Os dados nos dois anos foram:
2024 – 1.288 unidades lançadas;
2023 – 682 unidades lançadas.
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O número de vendas também cresceu neste período em cerca de 41% em comparação com 2023. Ao todo, segundo o levantamento, o mercado movimentou mais de R$ 1,46 bilhão.
“Mercado aqueceu nos últimos anos, vai aquecer, e a previsão é que aqueça muito mais, vai acontecer mais valorização do metro quadrado dos imóveis. E a gente já está vendo isso na prática”, disse a corretora e arquiteta Fernanda Rebouças.
Para o presidente do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado do RN, Sérgio Azevedo, o aumento está associado diretamente ao novo Plano Diretor de Natal, que entrou em vigor em 2022.
“O que a gente enxerga é uma constatação do quão benéfico foi para o mercado imobiliário de Natal a atualização do Plano Diretor. Quando a gente compara Natal com outras capitais do Nordeste, a gente vê que Natal desponta com um número muito significativo de lançamentos”, acredita.
O relatório também mostrou um custo médio para a compra de imóveis em Natal e Parnamirim. Diante de variações como localização e o tipo de imóvel, o custo médico do metro quadrado foi de aproximadamente R$ 8 mil.
Compra de imóveis
O levantamento aponta ainda que no Brasil cerca de 43% das pessoas entre 21 e 70 anos de idade têm a intenção de comprar um imóvel em até dois anos.
“Você tem novos produtos de mercado, mais modernos, com mais consciência urbana, próximo dos grandes centros, uma taxa de juros que, para comprador vai estar aplicando seu dinheiro num valor maior e pagando a correção para a construção num valor menor, e você quando enxerga o desligamento futuro, você está tendo a possibilidade de financiar a longo prazo num juros menor”, apontou o presidente do Sinduscon.
“Então, é um grande ganha-ganha, uma soma de fatores positivos, que faz com que a gente enxergue esse dado do mercado de ser comprador. Essa é uma realidade”.
A corretora de imóveis Fernanda Rebouças apontou ainda que o mercado aqueceu não apenas internamente, mas também para compradores de outros estados e até países.
“Facilitou muito para essas pessoas que esperavam um projeto mais inovador, mais conforto, tamanhos mais apropriados pra eles em cada bairro. Atendeu essa demanda natalense que estava esperando por esses imóveis”, disse.
“E atraiu mais investidores externos de outros países. Eu senti uma chegada maior desses clientes estrangeiros e de outros estados”, pontuou.
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