Caso Cláudia Lobo: audiências que apuram morte de ex-secretária executiva da Apae começam nesta quarta-feira em Bauru


Juiz Fábio Correia Bonini, da 4ª Vara Criminal da cidade, cuidará da audiência. Na primeira sessão, marcada para às 13h30, serão ouvidas as testemunhas de acusação e as comuns. Presidente da Apae foi preso suspeito de envolvimento no desaparecimento de funcionária em Bauru
Arquivo pessoal
As audiências que apuram a morte de Cláudia Regina da Rocha Lobo, ex-secretária executiva da Apae, desaparecida desde o dia 6 de agosto, terão início nesta quarta-feira (15), no Fórum de Bauru (SP). O corpo dela não havia sido encontrado até esta terça-feira (14).
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O juiz Fábio Correia Bonini, da 4ª Vara Criminal, vai conduzir o processo. Na primeira sessão, marcada para às 13h30, serão ouvidas as testemunhas de acusação e as comuns.
Apesar de os réus Roberto Franceschetti Filho e Dilomar Batista só serem interrogados na quinta-feira (16), ambos estarão presentes na audiência inicial.
As audiências serão realizadas em formato híbrido. Roberto, que está preso no Centro de Detenção Provsória (CDP) de Guarulhos, e Letícia Lobo, detida na Penitenciária de Pirajuí pelo processo que apura desvios milionários da Apae de Bauru, participarão de forma remota.
Nove testemunhas de acusação estão confirmadas, entre elas Cledson Nascimento, delegado do setor de homicídios da DEIC de Bauru, e Ismael Cavalieri, delegado aposentado e ex-namorado de Cláudia.
Já a defesa de Roberto indicou cinco testemunhas, mas não divulgou os nomes. Sobre a defesa de Dilomar, segundo apurado pela TV TEM, ao menos duas pessoas foram intimadas.
Prisão preventiva de Dilomar
Os advogados da família de Cláudia solicitaram nesta segunda-feira (14) a prisão preventiva de Dilomar Batista. A defesa alega que ele vem tentando prejudicar as provas do crime desde a data do homicídio. Durante as investigações, Dilomar confessou ter ajudado Roberto a queimar o corpo da vítima.
Funcionário da Apae é suspeito de envolvimento no caso Claudia Lobo em Bauru
Andressa Lara/ TV TEM
Anteriormente, a Polícia Civil já havia pedido a prisão temporária de Dilomar, mas a Justiça negou o requerimento.
Relembre o caso
Cláudia Lobo desapareceu em 6 de agosto de 2024. Imagens de câmeras de segurança registraram a última vez que foi vista, caminhando em direção ao carro da Apae com um envelope nas mãos. Roberto foi preso dias depois como principal suspeito.
Caso Cláudia Lobo: desaparecimento da secretária da Apae completa 5 meses em Bauru
Durante as investigações, fragmentos de ossos foram encontrados em uma propriedade rural de Bauru. No entanto, o laudo divulgado em dezembro pela Polícia Científica apresentou resultados inconclusivos sobre a origem humana dos materiais.
Dilomar Batista, auxiliar de almoxarifado da Apae, é suspeito de ajudar Roberto a queimar o corpo de Cláudia e espalhar os restos pela área de mata.
Além deste processo, Roberto Franceschetti Filho e outras 12 pessoas respondem por desvios de recursos na Apae, acusados de peculato e formação de organização criminosa.
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