
Operação contra o grupo criminoso prendeu 16 pessoas nesta terça (6). Suspeitos falsificavam certificados digitais e documentos em nome de servidores e juízes da Corte. Polícia prende quadrilha que falsificava documentos públicos
Um grupo criminoso é suspeito de causar prejuízo de cerca de R$ 23 milhões ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) com a falsificação de documentos públicos. A quadrilha foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná (PC-PR) nesta terça-feira (6).
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Segundo o delegado Thiago Lima, os suspeitos falsificavam documentos em nome de servidores e juízes do tribunal.
“Os indivíduos criavam certificados digitais, assinavam documentos de alvarás de valores depositados em contas judiciais e, posteriormente, movimentavam grandes quantias”, explicou o delegado.
As investigações identificaram que o grupo tentou movimentar mais de R$ 207 milhões, mas a segurança bancária e o próprio tribunal identificaram a fraude e conseguiram impedir maiores prejuízos. Ainda assim, os cerca de R$ 23 milhões foram desviados de contas judiciais.
Conforme a polícia, a investigação começou em setembro de 2023, após o TJ-PR identificar as fraudes no sistema.
Procurado, o Tribunal de Justiça do Paraná disse que acompanha o andamento da investigação.
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Operação da Polícia Civil investiga falsificação de documentos públicos no Paraná
PCPR
Prejuízo interestadual
A polícia afirma que os suspeitos também atuaram contra o Tribunal de Justiça de Sergipe. Nesta terça, a Polícia Civil de Sergipe, em conjunto com as polícias civis do Rio de Janeiro e de Santa Catarina, cumpriram mandados contra a mesma organização criminosa.
A Justiça expediu 29 mandados de prisão preventiva e 42 mandados de busca e apreensão. A operação desta terça contou com o apoio da Polícia Civil de São Paulo e aconteceu, simultaneamente, na cidade de São Paulo, Mogi das Cruzes e Mauá.
Ao todo, 16 pessoas foram presas preventivamente. Duas pessoas também foram presas em flagrante por tráfico de drogas.
Os investigados devem responder pelos crimes de falsidade ideológica, falsificação de documento público, invasão de dispositivo informático, estelionato eletrônico e participação em organização criminosa.
Polícia prende quadrilha que falsificava documentos públicos
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