Polícia Civil do Paraná prende PM da Bahia envolvido em organização criminosa que movimentou R$ 150 milhões


Segundo a corporação, PM estava participando de processo seletivo para trabalhar no porto de Paranaguá. Suspeita é de que ele queria se infiltrar para atuar no tráfico internacional de drogas. PM da Bahia preso em operação da Polícia Civil do PR tentava trabalhar em Porto de Parana
A Polícia Civil do Paraná (PC-PR) prendeu um policial militar da Bahia, suspeito de integrar uma organização criminosa que movimentou R$ 150 milhões em três anos – fruto de extorsões mediante sequestro, com morte em alguns casos, tráfico de drogas e lavagem de dinheiro.
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Ele foi detido em Curitiba, durante uma operação realizada nesta quinta-feira (9) pela Polícia Civil do Paraná, Bahia, Ceará, São Paulo e Amazonas. Outros sete mandados de prisão e 26 de busca e apreensão também foram cumpridos nestes cinco estados.
Conforme o delegado Rodrigo Brown, durante a investigação, os policiais descobriram que o PM estava participando de um processo seletivo para trabalhar no porto de Paranaguá, no litoral do estado.
A suspeita da polícia é de que o homem queria se infiltrar na região portuária para atuar no tráfico internacional de drogas. Assista ao vídeo acima.
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Atuação da organização
Polícia Civil do Paraná atuou na operação realizada com os estados da Bahia, Ceará, São Paulo e Amazonas
Fabio Dias/EPR
Segundo o delegado, a organização criminosa ameaçava as vítimas com violência extrema e exigia pagamentos de altos valores para liberação do sequestro. Depois que conseguia o dinheiro, o grupo lavava a quantia e usava em diversas operações ilegais.
“As investigações revelaram um esquema de divisão de funções entre os membros da organização, incluindo a participação de agentes de segurança, que auxiliavam no planejamento e execução dos crimes”, explica Brown.
A organização também usava veículos e propriedades adquiridos de forma ilícita para dificultar o rastreamento pelas autoridades.
A Polícia Civil vai continuar investigando o grupo para identificar outros envolvidos. O objetivo é rastrear outros bens adquiridos de forma ilegal pela organização.
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