5 dicas para enfrentar o retorno ao trabalho após a licença-maternidade


Cada mulher deve compreender as próprias necessidades familiares e profissionais para que se sinta realizada; saiba como se planejar da melhor maneira. Após meses de dedicação integral ao bebê, a mãe precisa lidar com uma fase que tende a ser bastante desafiadora: o retorno ao trabalho após a licença-maternidade.
Na visão do médico cooperado da Unimed Curitiba e especialista em ginecologia, André de Paula Branco, é importante que cada mulher procure compreender a própria realidade para que possa enfrentar o fim da licença-maternidade com mais segurança e tranquilidade.
“Algumas mães têm apenas um filho, no caso o bebê que acabou de nascer, outras têm mais filhos. Algumas se planejaram para trabalhar por um período, outras acharam por bem depois do nascimento se dedicar única e exclusivamente à maternidade. Ou seja, se a vida profissional for importante para a mulher, ela deve retornar ao trabalho para tornar sua vida completa. Mas caso ela se sinta feliz sendo mãe em tempo integral, ela deve dar vazão a essa necessidade”, contextualiza.
No caso das mães que irão retomar seus trabalhos ao final da licença-maternidade, o especialista compartilha algumas dicas para facilitar a transição da casa para a empresa.
Não deixe para a última hora
A partir do momento em que a mulher se sentir apta a retomar as atividades profissionais, ela precisa se organizar dentro de casa com sua rede de apoio para fazer essa transição. Dependendo do empregador, a licença pode durar entre 4 a 6 meses, mas seja qual for o caso, o importante é não deixar para se preparar quando esse período já estiver no finalzinho.
“Quando a mulher tem a necessidade de retornar ao trabalho porque está vencendo o prazo da licença-maternidade, é recomendável que ela se prepare para esse retorno com 30 a 15 dias de antecedência”, orienta o ginecologista.
Planeje com antecedência quem irá cuidar do bebê
Essa preparação antecipada também envolve encontrar um lugar, como uma creche, ou uma pessoa, como uma babá ou um familiar, para ficar com o bebê durante o expediente.
“A mulher deve estar muito segura com a sua rede de apoio. É importante não deixar para depois para encontrar quem fique com o bebê. Caso escolha uma creche, ela deve visitar o espaço algumas vezes para fazer perguntas e ter a certeza de que o local será capaz de fornecer toda a assistência necessária. Também pode ser interessante pegar referências de outros pais para checar a qualidade do lugar”, sugere o médico.
Comece a sair de casa progressivamente
O médico da Unimed Curitiba reforça que ao se preparar antecipadamente para retornar ao trabalho, a mulher também consegue ter momentos para se distanciar aos poucos da rotina vivenciada até então, para que tanto a mãe quanto o bebê se acostumem aos novos horários.
“Primeiro ela fica 1 hora fora de casa, depois aumenta para 2 horas, então para metade do dia. O distanciamento deve ser progressivo a depender da necessidade e das condições da mãe e do bebê”, complementa.
Oriente o cuidador sobre como se comportar em determinadas situações
Seja na creche ou dentro de casa, é preciso conversar com quem ficará com o bebê e até mesmo fazer treinamentos prévios de como se comportar em determinadas situações, deixando por escrito orientações gerais sobre os hábitos e necessidades da criança.
“Também é importante deixar telefones de contato. A mulher que volta ao trabalho nem sempre pode ficar atendendo as ligações, então é preciso fornecer o contato dos avós ou de outros familiares”, diz o médico da Unimed Curitiba.
Converse com o empregador
O especialista orienta que a mãe converse abertamente com o seu coordenador na empresa e explique a nova realidade, caso a pessoa ainda não saiba.
“Vale se aproximar dessa pessoa, assim será mais fácil caso a mulher precise se ausentar para atender ao telefone ou esvaziar as mamas”, afirma.
Por fim, o recado que o ginecologista deixa para as mães é de que todo esse processo é transitório.
“Nesse processo de adaptação em que um está longe do outro, quanto mais tempo passar, a tendência será de harmonização das rotinas. Há bebês que ficam muito bem sem as mães, e às vezes elas se preocupam à toa, outros terão mais dificuldade com esse distanciamento. O importante é lembrar que tudo é transitório, em breve a rotina familiar estará estabilizada”, finaliza.
Conte com o serviço completo e especializado para a saúde feminina que o Hospital e Maternidade Nossa Senhora de Fátima da Unimed Curitiba oferece para que a sua jornada pela maternidade seja a melhor possível em todas as fases.
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