‘Ilhas se formam, ilhas são destruídas’, diz pesquisador sobre banco de areia formado no Guaíba após enchente no RS; veja imagens

Professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da UFRGS afirma que banco de areia já existia antes da enchente. Redução do nível do Guaíba após enchentes revela banco de areia em Porto Alegre
Sedimentos que descem para o Guaíba, como terra e pedras, ajudaram na formação de bancos de areia ao lado de uma ilha em Porto Alegre. Segundo pesquisadores, o fenômeno é considerado natural e pode ser explicado pelas enchentes que atingiram o Rio Grande do Sul.
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O pesquisador Mauricio Paixão, do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), afirma que o banco de areia já existia antes da enchente.
“É um processo natural, ele faz parte do que a gente chama de evolução da paisagem. Então, ilhas se formam, ilhas são destruídas. Ele pode, eventualmente, se conectar a uma ilha próxima aqui. Pode, num evento futuro, até mesmo, esse sedimento ser removido e ser levado ao longo do curso do rio”, comenta.

Apesar de chamar atenção, a formação do banco não preocupa especialistas. “Não é um volume que preocupa ou que possa impactar negativamente uma inundação similar ou até mesmo uma inundação maior do que a que ocorreu aqui na região”, afirma Paixão.
As enchentes que atingiram o RS entre abril e maio afetaram mais da metade dos bairros de Porto Alegre, somando uma população de 160,2 mil moradores na capital. Em todo o RS, foram 182 mortes confirmadas – 29 pessoas seguem desaparecidas.
Antes e depois:
Imagens de satélite, de março e julho deste ano, mostram antes e depois de banco de areia em Porto Alegre
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