Sócio de Nego Di é preso e será encaminhado para o RS, diz polícia


Mandado foi expedido pela Justiça do RS. Polícia Civil não confirmou o nome do suspeito. Influenciador Nego Di mostrando suposto comprovante de doação de R$ 1 milhão
Reprodução/Instagram
Um sócio do influenciador Dilson Alves da Silva Neto, o Nego Di, foi preso, nesta segunda-feira (22), pela Polícia Civil. Um mandado de prisão havia sido expedido pela Justiça, juntamente com o do influenciador, que foi preso em 14 de julho.
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A Polícia Civil confirmou a prisão, mas não disse o nome do suspeito. A RBS TV apurou que se trata de Anderson Bonetti. O g1 não localizou a defesa dele.
O suspeito foi localizado em Santa Catarina e está sendo levado até o Rio Grande do Sul, de acordo com a investigação.
Anderson Boneti seria sócio de Nego Di na empresa “Tadizuera”, que operou entre 18 de março e 26 de julho de 2022 – ocasião em que a Justiça determinou que ela fosse retirada do ar.
Nego Di fazia a divulgação em seus perfis nas redes sociais dos produtos à venda, como aparelhos de ar condicionado e televisores, muitos deles com preços abaixo do de mercado – uma televisão de 65 polegadas, por exemplo, era vendida a R$ 2,1 mil.
Esta reportagem está sendo atualizada
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Divulgação
Réu por estelionato
Nego Di está preso preventivamente na Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), na Região Metropolitana de Porto Alegre. A Justiça manteve a prisão de Nego Di após audiência de custódia, alegando risco de fuga e que o réu poderia seguir cometendo crimes.
Em 14 de junho, o influenciador foi acusado de estelionato. A 2ª Vara Criminal de Canoas aceitou a denúncia e tornou Nego Di réu em um processo judicial por suspeita de não entregar produtos vendidos em uma loja virtual da qual seria sócio.
“Eles comercializavam, através de uma loja virtual, diversos produtos, principalmente televisões, telefones e ar condicionados, com preços abaixo do valor de mercado e sempre se utilizando da popularidade do influencer para conferir credibilidade às promoções, sem promover a entrega dos bens às vítimas e nem ressarci-las dos valores pagos”, diz o MP.
Segundo a Justiça, Nego Di é acusado de praticar 17 vezes crimes de estelionato qualificado pela fraude eletrônica. Um sócio do influenciador também foi acusado pelo MP.
Menos de um mês após a denúncia, no dia 12 de julho, o influenciador foi alvo de uma operação do MP por suspeita de lavagem de R$ 2 milhões supostamente obtidos em rifas virtuais.
Justiça nega pedido de liberdade de Nego Di
Preso em Canoas
A Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan), onde Nego Di está preso, tem celas com capacidade para oito pessoas, com espaço para a higiene pessoal e fisiológicas.
Segundo a Polícia Penal do RS, todas as pessoas privadas de liberdade da unidade utilizam uniforme. O presídio conta com bloqueadores de sinal de telefonia.
Os apenados contam com espaço para exposição ao sol e para refeições. A Pecan dispõe de assistências como educação, trabalho e religião. Duas vezes por semana, familiares podem fazer visitas aos internos.
Entrada da Penitenciária Estadual de Canoas (Pecan)
Reprodução/RBS TV
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