Forças Armadas desativam duas áreas de garimpo ilegal e apreendem 200 kg de cassiterita na Terra Yanomami


Além do mineral apreendido, foram destruídos na operação 10 motores, uma esteira, três geradores, uma motosserra e três motobombas. A operação aconteceu neste sábado (20) em Waikás.
Divulgação/CMA
As Forças Armadas desativaram duas áreas de garimpo ilegal na Terra Yanomami na região de Waikás, às margens do Rio Uraricoera, uma das mais atingidas pelos invasores. Nos acampamentos, foram apreendidos 200 kg de cassiterita. A ação foi divulgada nesta segunda-feira (22).
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Além do mineral apreendido, foram destruídos na operação 10 motores, uma esteira, três geradores, uma motosserra e três motobombas. A operação ocorreu no último sábado (20).
A ação se chama “Xaraka II”, que significa flecha na língua Yanomami, e faz parte da operação Catrimani II, em conjunto com a Casa de Governo em Roraima e militares do Destacamento de Operações Especiais da Marinha do Brasil (MB) e agentes da Força Nacional.
As Forças Armadas estimam que a infraestrutura de cada acampamento destruído na região de chega a R$ 30 mil. Já os outros materiais como a cassiterita apreendida pode chegar ao valor de R$ 11 mil.
As Forças Armadas atuam em toda a Amazônia, mas a Operação Catrimani II une os esforços de diversos órgãos para ampliar cada instituição envolvida na operação.
Foram encontrados 200kg de cassiterita ensacada e cerca de uma tonelada do minério em montes.
Divulgação/CMA
Terra Yanomami
A Terra Yanomami está em emergência de saúde desde janeiro de 2023, quando o governo federal começou a criar ações para atender os indígenas, como o envio de profissionais de saúde e cestas básicas. Além de enviar forças de segurança a região para frear a atuação de garimpeiros.
Mesmo com o enfrentamento, um ano após o governo decretar emergência, o garimpo ilegal e a crise humanitária permanecem na região.
O Ministério dos Povos Indígenas (MPI) estima que cerca de sete mil garimpeiros ilegais continuam em atividade no território. O número de invasores diminuiu 65% em um ano, se comparado ao início das operações do governo federal, quando havia 20 mil invasores no território
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