FIG 2024: conheça quatro curiosidades sobre o Festival de Inverno de Garanhuns


Casas lotéricas ajudavam na divulgação, guias mirins auxiliavam turistas, inclusão de comunidade quilombola e sombrinhas e guarda-chuvas podiam ser consertadas por R$ 1. Festival de Inverno de Garanhuns
Diogo Fernandes/Secult-PE
Na década de 90, Garanhuns, no Agreste de Pernambuco, já era conhecida pela beleza das flores e do frio. Essas duas características são atrativos do município até hoje. Em 1991, o primeiro Festival de Inverno foi realizado após uma parceria firmada entre a Prefeitura e o Governo do Estado tornando-se um dos principais festivais de Pernambuco. Confira agora quatro curiosidades sobre o evento que chegou a sua 32ª edição.
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Casas lotéricas ajudavam na divulgação do Festival
Nos primeiros anos do Festival de Inverno de Garanhuns, quando ele ainda não era tão conhecido pelo país, as casas lotéricas da cidade desempenharam um papel fundamental na divulgação do evento. As pessoas que jogavam na loteria federal recebiam bilhetes com a arte do FIG e do Beija-Flor, símbolo do evento na época. Milhões de bilhetes foram vendidos no Brasil todo, espalhando a novidade da década de 90.
Loterias ajudavam na divulgação do FIG
Guias mirins auxiliavam turistas
Com os visitantes chegando no município, era comum que muitos precisassem de ajuda para conhecer a história da cidade, saber onde ficavam os pontos turísticos e quais as novidades. Nesse contexto, surgiam os guias mirins, que eram crianças que ficavam espalhadas pelo município e abordavam as pessoas para prestar seus serviços.
Para que uma criança pudesse participar dessa iniciativa, era preciso que ela tivesse bom comportamento escolar e boas notas. Além disso, todas dedicavam seis horas diárias aos estudos da história da cidade, aproveitando para oferecer dicas sobre hospedagem e alimentação aos visitantes.
Inclusão da comunidade quilombola
Em 1997, a comunidade quilombola do Castainho participou pela primeira vez do Festival de Inverno de Garanhuns. Para aquela época, a inclusão foi um marco importante e segue sendo uma parte da programação até os dias atuais.
Comunidade quilombola do Castainho participa do FIG
Conserto de guarda-chuvas a R$ 1
Além das roupas de frio, um item indispensável para quem vai curtir as noites de festa são os guarda-chuvas e as sombrinhas. Atualmente, é fácil encontrar várias pessoas comercializando o acessório pelas ruas e lojas de Garanhuns. O quê não é fácil, é achar alguém que faça o conserto quando elas quebram.
Em 1995, isso não era um problema. Pelas ruas da cidade pessoas consertavam os acessórios e era possível fazer a manutenção das hastes e o remendo do tecido por apenas R$ 1.
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