‘Caçador de tesouros’ encontra algemas enterradas em praia de Balneário Camboriú; VÍDEO

Mateus Natan da Silva faz vídeos na internet mostrando a rotina na busca por objetos na areia. Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) vai apurar origem do objeto. ‘Caçador de tesouros’ encontra algemas enterrada em praia de Balneário Camboriú
O “caçador de tesouros” de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, encontrou um par de algemas durante buscas com um detector de metais, nesta sexta-feira (2).
Mateus Natan da Silva, que faz vídeos na internet mostrando a rotina na procura por objetos na areia, mostrou o momento em que o objeto, com o símbolo do governo catarinense, surgiu na beira da água (assista acima). Ao g1, ele disse que vai devolvê-lo às autoridades.
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A Secretaria de Estado da Administração Prisional e Socioeducativa (SAP) informou que vai apurar, através do número de inscrição, a origem e o histórico da algema.
As algemas, segundo ele, estavam enterradas apenas superficialmente, bastante acessíveis.
“Nesses últimos dias, a maré está ‘puxando’ areia, então, ela desenterra muita coisa. Tinha muita chave por cima, latinha, tampinha”, afirma.
Há cerca de duas semanas, Mateus achou uma aliança perdida na região a pedidos do noivo, que havia acabado de se declarar para a namorada quando notou que o anel caiu.
Jovem encontrou algemas em praia de Balneário Camboriú
Arquivo pessoal
Projeto com detector
Mateus iniciou um projeto em 2022 para lucrar R$ 1 milhão com itens localizados nas praias de Santa Catarina e atrai milhares de pessoas nas redes sociais com as atualizações. Chamada de detectorismo, a atividade fez Silva reunir mais 300 mil seguidores em apenas uma rede social.
Anéis de prata e ouro, colares e outros objetos localizados com o aparelho entram para a contagem do valor. Objetos quebrados, no entanto, não são contabilizados. Um exemplo foi o Iphone que o jovem encontrou enterrado na Praia Central em junho. O aparelho, que não estava mais funcionando, foi descartado da conta.
Mateus usa até quatro horas do dia, por cerca de três vezes por semana, para buscar os objetos. Ele grava todas as buscas, edita e coloca os vídeos nas redes sociais.
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