Criança de 2 anos chega morta a hospital de Cabo Frio; polícia investiga o caso


Menina foi levada ao hospital do bairro Jardim Esperança pelo pai e irmão mais velho. Médica da unidade disse que encontrou lesões nas partes íntimas da criança. Legista, segundo a Polícia Civil, disse que não foram encontrados sinais de violência sexual, “mas é necessário aguardar resultado do laudo”. Criança de 2 anos já chegou morta ao Hospital Otime Cardoso dos Santos, no Jardim Esperança, em Cabo Frio
Mariana Couto/g1
Uma menina de 2 anos e 11 meses chegou morta ao Hospital Otime Cardoso dos Santos, no Jardim Esperança, em Cabo Frio, na Região dos Lagos do Rio, na tarde desta segunda-feira (29). Ela foi levada ao hospital pelo pai e pelo irmão mais velho, de 18 anos.
De acordo com a Prefeitura, que administra o hospital, a equipe médica acionou a polícia após suspeita de violência sexual. A Polícia Militar foi acionada e levou o pai e o filho à 126ª Delegacia de Polícia, onde prestaram depoimento.
Ao g1, o delegado Alessandro Gabri disse que a médica que atendeu a criança no hospital disse que encontrou lesão anal e vaginal no corpo, lesões que não aparentavam terem sido causadas no mesmo dia. A Polícia Civil falou, durante a manhã, sobre a suspeita de abuso sexual.
“Há evidências neste sentido. Estamos aguardando o laudo da necropsia, que tem potencial para ratificar ou não esta suspeita”, disse o delegado Alessandro Gabri.
No começo da tarde, Gabri atualizou as informações, dizendo que o médico legista não encontrou sinais de violência sexual neste primeiro momento. Ele reforçou a necessidade de aguardar o resultado do exame. O delegado disse ainda que pediu urgência, e que o resultado deve sair em dez dias.
Em nota, a Prefeitura explicou que a “gestão do hospital tomou as medidas cabíveis, entrando em contato com os órgãos responsáveis, encaminhando, em seguida, o corpo da criança para o Instituto Médico Legal de Cabo Frio”.
Criança de 2 anos chega morta ao hospital; suspeita é de violência sexual em Cabo Frio
Mariana Couto/g1
De acordo com depoimento prestado na delegacia, a criança estava em casa sob os cuidados do irmão mais velho quando passou mal, sendo socorrida pelo mesmo. Ainda segundo a polícia, os pais alegaram surpresa ao tomar conhecimento da suposta violência praticada contra a vítima.
“Vamos intimar a médica e os demais irmãos, são oito. As pessoas que convivem. Investigar para buscar as respostas”, disse o delegado Alessandro Gabri.
O perito criminal foi acionado juntamente com o perito papiloscopista para realização de exames na casa da família.
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