Eleições 2022: confira as propostas de governo do candidato ao Governo do Estado do RJ pelo PL, Cláudio Castro


Todos os nove candidatos foram convidados para responder a oito perguntas sobre projetos para cidades do Norte, Noroeste, Região Serrana, Baixadas Litorâneas, Região Metropolitana (Rio Bonito, Maricá e Cachoeiras de Macacu) e Centro Sul Fluminense (Areal), respeitando o critério de 700 caracteres por resposta, com tolerância de mais 20 caracteres para conclusão da ideia, totalizando 720. Cláudio Castro, governador do RJ e candidato à reeleição
Marcos Serra Lima/g1
O g1 publica nesta segunda-feira (19) uma série de entrevistas com os candidatos ao governo do Estado do Rio de Janeiro para as eleições gerais de 2022.
O g1 da Inter TV RJ, que cobre 50 cidades do Norte, Noroeste, Região Serrana, Baixadas Litorâneas, Região Metropolitana (Rio Bonito, Maricá e Cachoeiras de Macacu) e Centro Sul Fluminense (Areal), convidou os nove candidatos ao governo para participar da entrevista.
O objetivo do espaço é contribuir para que os eleitores das cidades da área de cobertura acompanhem as propostas de cada candidato para suas regiões. Portanto, a atuação do futuro governo nessas regiões é o foco dessa entrevista.
Todos os candidatos receberam os convites por e-mail com as regras de participação. Cada um deveria responder a oito perguntas, respeitando o critério de 700 caracteres por resposta (sem contar os espaços entre as palavras), com tolerância de mais 20 caracteres para complementação da ideia.
As regras esclarecem, ainda, que o que passar de 720 caracteres precisará ser cortado. Neste caso, os candidatos foram informados que seriam colocadas reticências e uma indicação que o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos.
O prazo dado para envio das respostas foi até o dia 14 de setembro de 2022, às 23h59.
Confira a entrevista abaixo com o candidato Cláudio Castro, do PL.
1 – Caso eleito, como pretende estabelecer uma relação e canais de informação com os governos das regiões Norte, Noroeste, Serrana, Metropolitana (Rio Bonito, Maricá e Cachoeiras de Macacu), Baixadas Litorâneas e Centro Sul Fluminense (Areal) de forma a entender as necessidades dos gestores municipais e populações dessas regiões, assim como, fazer o devido acompanhamento das medidas implementadas?
Quando assumi o cargo, em agosto de 2020, eu tinha a missão de recuperar o estado e sabia que isso só seria possível com diálogo. E foi isso que permitiu que a gente voltasse para os trilhos. Restabelecemos a parceria com o Governo Federal, as prefeituras e as instituições e órgãos de controle. Neste curto tempo de gestão, esse diálogo se tornou a nossa marca. Não é à toa que 85 dos 92 prefeitos fluminenses declararam apoio à continuidade da nossa gestão, que abriu espaço para que cada município apresentasse suas necessidades e projetos, que estamos ajudando a tirar do papel com o PactoRJ, maior programa de investimentos que o Rio de Janeiro já teve. E assim vamos continuar. O nosso objetivo é seguir, lado a lado, com cada prefeito e cada cidadão na missão de criar mais empregos e levar mais qualidade de vida à população, que pode acompanhar todas as ações que … [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
2 – Cite, objetivamente, as principais carências detectadas, se for o caso, nestas regiões que precisam de uma atenção especial do Estado. E gostaria de especificar alguma ou algumas cidades onde esses problemas são mais evidentes?
O Estado do Rio de Janeiro estava completamente quebrado, com um rombo de R$ 23 bilhões nas contas estaduais, no início de 2021. Assumi o cargo faltando apenas oito dias para encerrar o prazo para que o Rio cumprisse as exigências para se manter no Regime de Recuperação Fiscal. O diálogo com o Governo Federal e a Alerj era zero. Portanto, as carências não eram de uma cidade específica, mas de toda a estrutura estadual, com servidores recebendo no 10° dia útil. Assumi sabendo que não teria dinheiro para quitar três folhas de pagamento. Isso sem contar com a pandemia e suas consequências, como o fechamento de empresas e o desemprego, que levou o estado de volta ao Mapa da Fome.
A transformação veio, então, quando, organizando a Casa, reativamos as parcerias e traçamos o plano de investimentos que, a partir da concessão dos serviços de saneamento, começamos a … [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
3 – Caso eleito, quais serão as regiões, fora da capital, prioritárias? Algum projeto importante que precisa ser implementado de forma mais emergencial em algum ou alguns municípios? Quais ações e onde?
A prioridade é o Estado do Rio de Janeiro. O foco é no cidadão, em especial no trabalhador. Costumo dizer que a melhor política social é o emprego. E trabalhar para isso é algo que eu não abro mão. Dos projetos do PactoRJ, todos são ações e planos demandados por prefeituras. São mais de R$ 17 bilhões aplicados em mais de 600 ações, que estão garantindo benefícios para o povo fluminense, gerando empregos, trazendo de volta empresas para o interior e impulsionando a economia. Há grandes projetos para todo o estado, como obras de infraestrutura; implantação de uma linha de metrô de superfície na Baixada Fluminense e de um corredor de ônibus expresso em São Gonçalo; inauguração de mais de 20 Restaurantes do Povo, com refeições a R$ 1; além da entrega de 10 mil unidades habitacionais por ano.
4 – Se eleito, estarão entre as metas do governo melhorias nas rodovias estaduais que cortam os municípios dessas regiões? Se sim, o que será feito e onde?
O estado só vai se expandir de forma sólida e sustentável com boas estradas, asfalto de qualidade e drenagem em todas as regiões. Investir na infraestrutura é investir na cadeia produtiva, no turismo e no cidadão. Rodovias estruturadas facilitam o escoamento da produção, barateiam a logística e distribuição de cargas. A ponte do Porto do Açu, por exemplo, será um ganho fundamental para garantir esse fluxo. Projetos como a Ponte da Integração, parada há 40 anos, virou, enfim, uma realidade para o Norte Fluminense. São investimentos da ordem de R$ 40 milhões. A revitalização de mais de 880 km de estradas estaduais, em todos os 92 municípios, conta com recursos no valor de R$ 1,2 bilhão. Estamos no caminho e vamos avançar.
5 – Quais serão as principais ações do governo voltadas para o desenvolvimento da economia local e geração de empregos nessas regiões?
A recuperação da credibilidade devolveu ao Rio os empregos perdidos durante a pandemia, com a criação de novos postos de trabalho. Revertemos a crise financeira, realizando a maior concessão da história do país, e voltamos a fazer a máquina funcionar. Os dados do Caged (Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) comprovam isso e mostram que, em 12 meses, criamos 217.526 empregos formais. Agora, temos que ampliar esses números, investindo ainda mais nas atividades que mais alavancam a criação de novos postos formais como os setores de serviços, construção civil, indústria e comércio, além, claro, do turismo, fundamental para a consolidação da situação econômica do estado. O interior e a Baixada Fluminense renasceram e vão seguir crescendo. Nos próximos quatro anos, vamos criar mais de um milhão de novos postos de trabalho, maior onda d… [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
6 – Sobre segurança pública: algum projeto a ser implementado ou ampliado? O número de Institutos Médicos Legais que atendem aos 50 municípios dessas regiões é suficiente ou há política de ampliação para locais que não possuam esse serviço?
Sem segurança pública, não tem desenvolvimento econômico, turismo e estabilidade econômica. Entendendo isso, nós temos uma “nova segurança” no estado. Os investimentos são robustos, com mais de R$ 700 milhões na recuperação das forças e sua capacidade de investigar, na valorização do policial, que hoje tem o terceiro melhor salário do Brasil, no reaparelhamento e na recuperação das estruturas das polícias, com a reforma dos batalhões e delegacias, e na criação de um prédio inteiro dedicado à investigação e à inteligência. Todos os IMLs passam por reforma e serão reabertos com perícia de qualidade.
Ampliamos os programas Segurança Presente, que saiu de 13 para 42 bases. Também expandimos o Bairro Presente, levando policiamento ostensivo para as ruas. Isso tudo sustenta os dois pilares do plano de segurança: a sensação de tranquilidade ao cid… [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
7 – Diante do avanço da especulação imobiliária, como, se eleito, pretende proteger o bioma Mata Atlântica? Qual vai ser seu olhar para a sustentabilidade e recuperação florestal? E considera necessário rever ou atualizar os processos de liberação de licenças ambientais e de fiscalização de possíveis ameaças?
O Estado do Rio tem a maior área remanescente de Mata Atlântica do país: 30%. E não vamos fechar os olhos para este patrimônio. Por isso, a Rio2030 é a maior iniciativa da Agenda 2030 do Brasil. E temos projetos em curso que serão ampliados, como o Ambiente Jovem, que capacita e remunera moradores de comunidades para serem multiplicadores de ações sustentáveis. Também vamos investir no projeto de mitigação e adaptação às mudanças climáticas, com o aumento de 10% de Mata Atlântica até 2050. Já com o programa Florestas do Amanhã, vamos recuperar 5 mil hectares. Pelo menos 2,5 milhões de espécies endêmicas serão plantadas nas 38 unidades estaduais de conservação.
Estamos desenvolvendo ainda a Bolsa Verde, uma plataforma de negociação de ativos ambientais, em parceria com a Nasdaq.
Para desburocratizar o processo de licenciamento, criamos a Licença A… [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
8 – Cite outras ações, além das citadas anteriormente, ou algum projeto específico que gostaria de implementar e contar à população dessas regiões sobre?
O nosso maior projeto é ver no rosto do cidadão fluminense o orgulho de voltar a dizer que é do Estado do Rio de Janeiro, é devolver o crédito à população. Mostrar a todos que podem confiar no nosso trabalho. Hoje, temos capacidade de planejar e de investir. Teremos um primeiro ano de governo dedicado especialmente a corrigir distorções na Educação, como fizemos na Saúde em 2020 e na Segurança em 2021. Sem esquecer em momento algum que precisamos tirar o Rio do Mapa da Fome. Isso é inadmissível. Ampliar ações, como viabilizar o pleno funcionamento de mais 20 Restaurantes do Povo, além dos sete já existentes, que servem quase 18 mil refeições completas e de qualidade por dia, com almoço a R$ 1 e café da manhã a R$ 0,50, é meta prioritária também. Precisamos garantir ao cidadão a segurança alimentar, possibilitando que cada pessoa tenha acesso a três refeições … [o resto do texto foi cortado para garantir o mesmo espaço a todos os candidatos]
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