Chuva no RS revela fóssil quase completo de dinossauro de mais de 200 milhões de anos


O fóssil bem preservado é de um grupo de dinossauros do período Triássico. Os pesquisadores ainda vão investigar se essa é uma espécie nova. Pesquisadores encontram fóssil de dinossauro quase completo no Rio Grande do Sul
A chuva no Rio Grande do Sul revelou o fóssil quase completo de um dinossauro de mais de 200 milhões de anos.
A descoberta foi em uma área rochosa, em um sítio, no município de São João do Polêsine, a 280 km de Porto Alegre. O fóssil bem preservado e praticamente completo é de um grupo de dinossauros do período Triássico. Quando viveu, por exemplo, a espécie Gnathovorax – também descoberta na região central.
Chuva no RS revela fóssil quase completo de dinossauro de mais de 200 milhões de anos
Reprodução/TV Globo
“É um dinossauro carnívoro, predador, portanto que está entre os mais antigos do mundo. Ele teria por volta de 230 a 233 milhões de anos”, afirma Rodrigo Temp Müller, paleontólogo do CAPPA/UFSM.
Dinossauro do período triássico
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Mais de 150 fragmentos foram encontrados. Os pesquisadores ainda vão investigar se essa é uma espécie nova.
Chuva no RS revela fóssil quase completo de dinossauro de mais de 200 milhões de anos
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Os temporais que atingiram o estado lavaram o solo e deixaram expostos fósseis novos na região. Embora a chuva possa ser uma aliada dos paleontólogos para encontrar esses fragmentos, a forma com que o Rio Grande do Sul foi atingido em maio traz também uma preocupação.
“A gente precisa dessa chuva para que ela exponha todo esse material, para que facilite coletar esses materiais, porque a gente não possui nenhum equipamento. Mas também é uma corrida contra o tempo, porque temos esse tempo de chuva e sol, e novamente passamos por processos de chuva, que acabam arrastando também alguns materiais mais fragmentários que a gente tem”, explica Fabiula de Bem, paleontóloga do CAPPA/UFSM.
Fósseis de animais anteriores aos mamíferos também já foram encontrados por causa das chuvas.
“A gente participa do processo de descrever esse fóssil até a parte final, quando a gente tem publicado como acontece. A gente pode também expor esse material para as pessoas da comunidade verem o trabalho que estamos desenvolvendo”, diz Fabiula de Bem.
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