Trecho onde Dunga e a esposa capotaram carro no Paraná é conhecido pelo risco de acidentes, diz PRF


Segundo PRF, região onde ex-técnico da Seleção Brasileira perdeu controle de veículo tem muitas curvas. Ele e a esposa tiveram ferimentos leves. Vídeo mostra como carro de Dunga, ex-técnico da Seleção Brasileira, ficou após capotamento
O trecho da BR-116 em que o ex-técnico da Seleção Brasileira, Dunga, e a esposa dele, Evanir Miller da Silva Verri, capotaram o carro, é conhecido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) pelo risco de acidentes.
O caso aconteceu no quilômetro 39, em Campina Grande do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba (RMC), no sábado (13). Assista acima como ficou o carro.
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Segundo a PRF, o casal teve ferimentos leves e foi encaminhado ao Hospital Angelina Caron. A instituição disse que não pode dar informações sobre o estado de saúde deles.
Atualização: Dunga e esposa recebem alta do hospital
Ainda de acordo coma polícia, Dunga dirigia o veículo e perdeu o controle. Chovia na hora do capotamento.
Um vídeo feito pela PRF mostra que o carro do ex-treinador ficou destruído. Ele e a esposa tinham saído de São Paulo e seguiam para Curitiba, de acordo com o porta-voz da PRF no Paraná, André Filgueira.
Após o acidente, os policiais fizeram teste de bafômetro nas vítimas e o resultado foi negativo.
Dunga comandou a seleção brasileira duas vezes
Jae C. Hong/AP Photo
Curvas perigosas na BR-116
O superintendente da PRF no Paraná, Fernando César Oliveira, explicou que o km 39 da BR-116 é perigoso por ter muitas curvas. O local, nas imediações da Represa do Capivari, tem muitas curvas.
Até maio deste ano, o km 39 registrou oito acidentes. Foram 12 vítimas no total, com uma morte e 11 pessoas feridas. Dessas, oito tiveram ferimentos leves e três ficaram em estado grave.
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Em um dos casos, em fevereiro, uma policial rodoviária federal ficou ferida após ser atropelada por um carro enquanto atendia uma ocorrência.
Durante o atendimento, um veículo saiu da pista e acabou atingindo a agente e outras duas pessoas. Veja o vídeo abaixo.
Vídeo mostra momento que carro atinge policial que atendia vítimas de acidente
Para o superintendente da PRF, o risco de acidentes no local, que já é grande pela caraterística do trecho, aumenta em muitos casos pela imprudência dos motoristas.
“O trecho é bastante sinuoso, mas muitos condutores não respeitam o limite de velocidade no local, que é 80 km/h para veículos leves e 60 km/h para os pesados. Com chuva e pista molhada, o risco de perda de controle nas curvas e de um eventual capotamento aumenta, porque o canteiro central é, na verdade, um barranco”, disse.
Mapa mostra local em que ocorreu acidente envolvendo Dunga e a esposa
Arte/g1
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