É #FATO que Prefeitura de Curitiba alertou que mães de bebê reborn não têm direito a banco preferencial no ônibus


Post publicado nesta quinta-feira (15) em perfil oficial no Instagram tem a mensagem: ‘Prefs alerta (mas com carinho). A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários’. É #FATO que Prefeitura de Curitiba alertou que mães de bebês reborn não têm direito a assento preferencial em ônibus
Reprodução
Circulam nas redes sociais #éum comunicado da prefeitura de Curitiba dizendo que mães de bebês reborn (bonecas hiper-realistas que imitam recém-nascidos de verdade) não têm direito ao banco preferencial no ônibus. É #FATO.
selo fato
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▶️ O que diz o post da prefeitura?
Publicado nesta quinta-feira (15) no Instagram oficial da Prefeitura de Curitiba, o post tem uma foto que mostra um banco amarelo de um ônibus e a seguinte mensagem: “Mães de bebê reborn não têm direito ao banco preferencial”.
O texto da publicação afirma: “🚨 PREFS ALERTA (mas com carinho) 💛 A gente entende o apego, mas os bancos preferenciais são para públicos prioritários: Obesos; Crianças de colo; Gestantes; Idosos; Pessoas com deficiência; Pessoas do espectro autista. Os reborns são fofos, mas não garantem lugar no amarelinho, tá? 😉”
📌 O que é a moda de bebês reborn?
O comunicado da Prefeitura da capital do Paraná foi divulgado em meio à publicação de diversos conteúdos de “mães reborn” que viralizaram recentemente nas redes sociais. Usuários criaram memes sobre a tendência e fizeram críticas. “Vi um vídeo agora de uma mulher que não foi trabalhar pq o bebê reborn dela tava doente e precisava ir ao médico”, diz post no X.
Em abril, um grupo de mulheres promoveu um encontro de “mães e bebês reborn” no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, por exemplo. Após a reunião, repercutiu muito na internet um vídeo publicado em 2022 pela influenciadora Sweet Carol, no qual ela simula o parto de uma bebê reborn (veja abaixo).
Em 7 de maio, vereadores do Rio aprovaram um projeto para criar o Dia da Cegonha Reborn, que tem o objetivo de homenagear as artesãs que confeccionam as bonecas.
Nesta quinta-feira (15), um deputado federal apresentou à Câmara um projeto de lei que prevê multar em mais de R$ 30 mil quem usar bebê reborn para furar filas no Brasil. Na mesma data, outros dois parlamentares apresentaram propostas referentes ao tema: para impedir a realização de atendimentos médicos a bonecas em instituições públicas e privadas; e para definir critérios para acolhimento psicossocial de pessoas com vínculo afetivo intenso com as reborn.
Influenciadora Carolina Rossi, também conhecida como ‘Sweet Carol’ realizando um ‘parto’ da boneca bebê reborn
Reprodução/Instagram
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