Avô é condenado por estuprar neta criança por três anos e filmar vítima nua, no Paraná


Homem de 51 anos foi condenado a mais de 22 anos de prisão. Ele está detido desde 2024, após criança relatar abusos para amiga de escola. g1 busca contato da defesa do condenado. Investigações foram conduzidas pelo Nucria de Ponta Grossa
Divulgação
Um homem de 51 anos, morador de Ponta Grossa, nos Campos Gerais do Paraná, foi condenado a 22 anos e 9 meses de prisão por estuprar a própria neta por três anos e filmá-la nua, durante o banho.
Ele está preso desde outubro de 2024, após a vítima, de 10 anos de idade, relatar os abusos para uma amiga de escola, que a encorajou a denunciá-lo. Relembre detalhes mais abaixo.
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“O Judiciário negou-lhe o direito de apelar em liberdade, bem como condenou-o em pelo menos R$ 5 mil de dano moral em favor da vítima”, explica o Ministério Público.
De acordo com o MP, o avô foi condenado pelos seguintes crimes, todos no âmbito da violência familiar contra mulher:
estupro de vulnerável, com a pena aumentada por ele ser familiar da vítima e pelo crime ter sido cometido mais de uma vez (previsto no Código Penal);
produzir, reproduzir, dirigir, fotografar, filmar ou registrar, por qualquer meio, cena de sexo explícito ou pornográfica, envolvendo criança ou adolescente (previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente);
adquirir, possuir ou armazenar, por qualquer meio, fotografia, vídeo ou outra forma de registro que contenha cena de sexo explícito ou pornográfica envolvendo criança ou adolescente (previsto no Estatuto da Criança e do Adolescente).
O julgamento aconteceu no dia 8 de maio.
O nome do homem não foi revelado e o g1 busca o contato da defesa dele.
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Avô foi preso após criança ser encorajada a denunciar caso por amiga de escola
O homem foi preso preventivamente em 15 de outubro de 2024.
Na época, a delegada Ana Paula Cunha Carvalho, do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria), explicou que a vítima tinha 10 anos de idade e começou a ser abusada aos 7, quando passou a conviver com o avô.
“A vítima, não suportando mais as investidas sexuais, acabou contando os fatos a uma amiga de escola, que a encorajou a denunciar o crime. Conforme declaração da vítima, que foi ouvida através do setor de psicologia, desta delegacia especializada, o avô iniciou os abusos com toques sutis em seu corpo – toques que foram progredindo durante o período, culminando com tentativas de penetração”, detalhou a delegada.
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