Chegando à sua 41ª edição, Festival de Dança de Joinville exporta talentos


Trajetórias de bailarinos em grandes companhias demonstram a relevância do evento, que acontece até 27 de julho Alguns números explicam porque o Festival de Dança de Joinville é o maior do mundo, chancelado pelo Guinness Book. Só nesta edição, mais de 15 mil participantes de todos os estados brasileiros e de outros três países (Argentina, Paraguai e México) estão na cidade para competir, se apresentar nos palcos abertos e também participar de cursos. Nesta edição, foram 4.461 coreografias selecionadas, de 880 grupos aprovados.
O público estimado é de 350 mil pessoas, entre quem acompanha as noites no Centreventos Cau Hansen, onde acontece a principal Mostra Competitiva, bem como as apresentações no Teatro Juarez Machado e também os palcos abertos. Ao todo, são mais de 500 horas de apresentações gratuitas, em 14 palcos abertos em locais como praças e shoppings de Joinville e também em São Francisco do Sul.
Mas nem só em números pode ser traduzida a grandiosidade desse Festival. Há algo imensurável, que é o impacto do evento na vida dos bailarinos. Um fato é que o Festival de Dança de Joinville é uma inspiração para aqueles que estão começando, e uma vitrine para quem almeja o estrelato.
Talentos pelo mundo
Alguns exemplos de talentos que brilharam nesse palco e “ganharam o mundo” são Luciana Saggioro, que passou com brilho pelo Meia Ponta e ganhou medalha de ouro no Festival em 2022, com 17 anos. “Outro prodígio é João Pedro, que com apenas 14 anos ganhou a medalha Daniel Camargo. Ambos foram para a icônica Ópera de Paris, a mais tradicional da Europa”, enumera Ely Diniz, presidente do Instituto Festival de Dança de Joinville.
“Aliás, dia 26 de julho, na Noite dos Campeões Junior, Luciana e João Pedro, agora como bailarinos convidados, dançarão um Grand Pas de Deux de Dom Quixote, ensaiados por Marcelo Misailidis (Primeiro Bailarino do Ballet do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e consultor artístico do Festival de Dança de Joinville)”, ressalta Diniz.
Outra mostra da importância do Festival na trajetória dos bailarinos é o caso da bailarina argentina Ayélen Sánchez, que competiu no Meia Ponta em 2001, com 12 anos, e hoje é a primeira bailarina do Teatro Colón, tendo se apresentado na Noite de Abertura, no papel principal da princesa Aurora, de A Bela Adormecida, espetáculo que encantou a plateia no último dia 16.
41º Festival de Dança de Joinville
Confira a programação completa do Festival, que acontece até 27 de julho de 2024, e garanta seu ingresso.
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