Operação da Polícia Civil da Paraíba prende suspeitos de golpe de R$ 200 mil contra banco digital


No total, foram cumpridos 16 mandados de prisão e mais de 30 de busca e apreensão em diferentes municípios da Paraíba e do Rio de Janeiro. Operação da Polícia Civil cumpre mandados de prisão em Patos e em outros municípios da Paraíba e do Rio de Janeiro
Polícia Civil da Paraíba/Divulgação
Uma operação da Polícia Civil em Patos, no Sertão da Paraíba, foi realizada nesta terça-feira (23) com o objetivo de desarticular uma organização criminosa suspeita de atuar em fraudes bancárias. O grupo, de acordo com os investigadores, teria realizado uma série de golpes contra o banco digital Nubank, provocando um prejuízo de pelo menos R$ 200 mil. No total, foram cumpridos 16 mandados de prisão e mais de 30 de busca e apreensão em diferentes municípios da Paraíba e do Rio de Janeiro.
Foram presas 12 pessoas em Patos, três em Campina Grande e uma no Rio de Janeiro. Já os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nos municípios paraibanos de Patos, Campina Grande, Santa Rita, Ingá, Puxinanã, Matureia e Santa Terezinha. Foram cumpridos também mandados de busca e apreensão nos municípios fluminenses de Rio de Janeiro e São Gonçalo.
O delegado Rodrigo Monteiro, da Seccional de Patos da Polícia Civil, descreveu como funcionaria o esquema criminoso. A quadrilha cooptava pessoas para participar do esquema. Essa pessoa abria uma conta digital, depositava um valor em dinheiro nessa conta e depois transferia o valor para uma do criminoso. O passo seguinte era registrar um boletim de ocorrência dizendo que tinha sido vítima de. Com esse documento, conseguia-se o ressarcimento do valor por parte do banco digital.
Rodrigo Monteiro explica que a operação começou a levantar suspeitas por causa do aumento desproporcional de boletins de ocorrência alegando extorsão que passaram a ser identificados principalmente na região de Patos. Foi a partir desse detalhe que se começou a investigação.
Além das prisões, os principais materiais apreendidos foram cartões bancários e de crédito, equipamentos eletrônicos como notebooks e celulares e maquinetas de cartão. Tudo isso foi levado para a perícia e para servir de provas.
A operação foi batizada pela Polícia Civil de Elos Fracos.
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